Ativos utilizados para tratamento do melasma

Distúrbios de pigmentação, como o melasma, são considerados a terceira reclamação mais constante em consultas dermatológicas, sendo que várias mulheres relatam que estas manchas causam incômodo e acabam desencorajando-as a frequentar alguns lugares. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o melasma afeta cerca de 35% das mulheres brasileiras, logo é de extrema importância que o mercado cosmético esteja preparado para cuidar do bem estar físico e emocional destas pacientes. Por isso trouxemos algumas informações essenciais sobre a doença e os ativos mais utilizados para tratá-la!

Afinal, o que é melasma?

O melasma é uma consequência do acúmulo de melanina, a proteína responsável por dar cor à nossa pele e protegê-la das radiações ultravioleta. Esta disfunção pigmentar é caracterizada pelo surgimento de manchas castanhas-escuras ou marrom-acinzentadas, com bordas irregulares, formato simétrico e tamanhos diversos.

Estas manchas são mais frequentes em mulheres (90% dos casos), sendo que pessoas morenas, negras e asiáticas possuem maior predisposição à doença. Elas são mais comuns em áreas expostas ao sol, afetando principalmente a face em regiões como o nariz, a testa, os lábios, o queixo e as bochechas.

O que causa esse distúrbio e como evitá-lo?

Entre as causas do melasma, temos a predisposição genética, a exposição frequente ou prolongada à luz visível ou ultravioleta, as alterações vasculares e as mudanças hormonais (relacionadas a gravidez, uso de anticoncepcionais e estresse).

Uma vez que a doença costuma aparecer em regiões afetadas pela luz ultravioleta, sua melhor forma de prevenção é utilizando diariamente a proteção solar, incluindo filtros físicos. Além disso, é importante mantermos a pele hidratada e uma alimentação rica em comidas que fornecem vitamina E, C e selênio!

Quais são as formas de tratamento?

Infelizmente, ainda não existe cura para o melasma e o reaparecimento das manchas é frequente. Desta forma, o seu tratamento envolve um conjunto de ações para clarear, estabilizar e evitar que o pigmento retorne. 

Entre os tipos de procedimentos existentes, temos a fotoproteção, que deve ser redobrada durante o tratamento do melasma, os cremes clareadores, que serão abordados melhor no próximo tópico, o laser e a luz intensa pulsada, o microagulhamento e os peelings.

É importante ressaltar que a condição pode ser intensificada caso o tratamento não seja executado de maneira adequada, portanto é necessário realizar o acompanhamento com um dermatologista.

Ativos cosméticos mais utilizados

A variedade de cremes clareadores no mercado é imensa, o que dificulta na hora dos consumidores escolherem o melhor dermocosmético para sua situação. Desta forma, reunimos alguns dos ativos usados pela indústria e a forma como eles atuam.

  • Ácido glicólico: Ao estimular a renovação celular, este composto acaba eliminando a melanina depositada na superfície cutânea junto com as células mortas. Apresenta um melhor funcionamento quando combinado com outros ativos clareadores.
  • Hidroquinona: Compete com a tirosina pela enzima tirosinase, o que dificulta a produção de melanina e ocasiona o clareamento das manchas. No entanto, esta substância exige bastante atenção, pois está associada a efeitos adversos como descamação e coceira, além de apresentar alta agressividade.
  • Ácido azeláico: Bloqueia a ação da enzima tirosinase, a responsável pela abundância de melanina. Vale ressaltar que este ácido é mais seguro que o ativo anterior, porém seu efeito é menor.
  • Arbutin: Também impede a atuação da tirosinase, logo a produção de melanina é dificultada. É uma das substâncias alternativas à hidroquinona, uma vez que apresenta uma citotoxicidade inferior.

Os cremes clareadores são essenciais para a auto-estima de várias brasileiras, tornando-o uma boa chance para entrar no mercado cosmético! Caso você tenha interesse em conhecer mais do produto, entre em contato conosco!